segunda-feira, 15 de julho de 2024

The Outsider: Série baseada em livro de Stephen King

 

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segunda-feira, 24 de junho de 2024

O Hospedeiro! O Filme de Monstro Coreano que influenciou os novos filmes de Godzilla

 

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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Neo, Cypher e o culto a epistemofobia

 

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          O filme Matrix, lançado em 1999, marcou a história do Cinema, não só pela inovação tecnológica nos efeitos especiais e uso de câmeras, tão pouco porque apresentava um futuro distópico, outros já haviam sido apresentados pela 7°Arte.


Matrix marcou  a mente dos espectadores principalmente porque trouxe em meio as cenas de ação questionamentos filosóficos que não eram usuais nesse tipo de cinema (o cinema pipocão).

Um dos conceitos que mais me marcaram no filme foi o de que nem tudo (ou quase nada) que percebemos é (ou pode ser) real.

Relembrando: No filme os humanos vivem presos dentro de uma realidade virtual desenvolvida por máquinas inteligentes, entre os humanos existem os libertos que lutam contra essas máquinas fazendo o que podem para libertar outras mentes. Uma clara referência a famosa "Caverna de Platão"?

Sim, mas tem mais aí...


Podemos pensar no filme como simplesmente uma, roupagem nova da alegoria de Platão, mas também podemos pensar em outras coisas: as que tocam na parte da realidade factual do mundo em que vivemos e na falha dos nossos sentidos em perceber todos os detalhes e variações que nos cercam; podemos também pensar  que se trata de uma critica a sociedade humana como um todo, nas amarras invisíveis que nos cercam, desenvolvidas  por estruturas sociais que muitas vezes (normalmente) fogem do nosso olhar, pois estamos tão inseridos nessa estrutura que é "uma prisão que não pode ver, sentir ou tocar" como diz Morpheus para o herói do filme, Neo.


Essa disputa da realidade e a nossa impossibilidade de enxergar o que é real tem ligações com a filosofia do conhecimento mas também fica clara (pelo menos para mim) uma ligação com a sociologia de tradição marxista," e a luta social impossível" de Bourdieu parece se materializar no filme através  da impossibilidade dos não libertos de compreender a realidade que os cerca e muito menos lutar contra ela.

Nessa "batalha" que envolve todo o ser, de maneira integral com sua condição, a percepção real do mundo parece um fardo pesado demais, no filme "alguns não aguentam e enlouquecem" diz um personagem, pode ser que não só no filme  aconteça isso. Na sociedade, muitos preferem se agarrar em certezas nebulosas ao invés de arriscar um conhecer mais profundo, um conhecer do mundo e de si mesmos.

Tentar “despertar” de maneira mais integral (corpo e mente), sem os dualismos cartesianos pré configurados em nós de maneira tão profunda não é tarefa fácil.


Reconhecer que “neste corpo tem gente!” que somos complexos e completos, que não somos simplesmente uma pilha de energia, requer um salto de "fé" como Neo faz no filme. Requer uma disponibilidadel de fazer grande esforços que nem sempre estamos dispostos a realizar. Ainda mais quando parece que todos os esforços para obter conhecimentos mais profundos, produzem poucos resultados positivos (isso quando produzem).


Para muitos, o verdadeiro herói do filme é o vilão Cypher, com sua frase icônica "A ignorância é uma bênção!"  porém nos dias de hoje já podemos ver onde a epistemofobia tem levado grande parte da sociedade e como isso pode ser e é desastroso.

Embora essa busca pela sabedoria possa ser muitas vezes dolorosa, porque em muitos momentos irá envolver se esforçar mais ou abandonar crenças pessoais que se mostram falsas, ainda assim a busca pelo conhecimento (e autoconhecimento) se mostra o único caminho possível para nos tornar mais completos como seres humanos e como sociedade. 

E embora possa ser uma tarefa hercúlea, abrir os olhos e tomar a pílula vermelha, ainda deve ser o caminho...


Matrix (1999)

 Direção: Irmãs Wachowski 

Com: Keanu Reeves, Carrie Anne-Moss, Laurence Fishburne e Hugo Weaving

Nota: 9,0 


Referências

Matrix, Lara e Lana Wachowski, 1999, Warner Bros.

Escola e Democracia, Dermeval Saviani, 1986, Cortex Editora.

Livro, Nesse Corpo Tem Gente! - Um Olhar Para Humanizar O Nosso Corpo, Maria Lucia Teixeira da Silva, 2013, Casa Do Psicólogo.

O que é Aprender?, Hugo Assman.

Corporeidade Humana, uma complexa trama transdisciplinar no aprender, Clésio José dos Santos Gonçalves.

A República, Platão.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Os Leões de Bagdá, conheça o emocionante Quadrinho de Brian K. Vaughan

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No ano de 2003, durante a invasão americana ao Iraque, tropas Americanas bombardearam várias cidades, entre elas é claro, Bagdá, capital do Iraque, e nesse processo, um alvo inesperado, o zoológico da cidade foi atingido, matando, ferindo e libertando alguns animais, inclusive 4 leões.

Aqui, temos uma história de ficção, Leões de Bagdá (Pride of Baghdad 2006), publicada no Brasil em 2008 e uma edição de luxo em 2018, publicada pela Panini.

Leões de Bagdá conta esse acontecimento, com olhos mais sensíveis e acompanhamos uma aventura de descobertas nas mãos de Brian K. Vaughan e Niko Henrichon.



A arte de Leões de Bagdá por Niko Henrichon

Desenhada por Niko Henrichon, esse quadrinho, acompanha de forma a trajetória desse animais em seu último dia de cativeiro rumo a liberdade.

Os desenhos de Henrichon trabalham com uma textura que faz sua arte parecer tangível, o leitor consegue sentir o clima, o ambiente, por vezes, os tons avermelhados dão a sensação de poeira no ar, e as páginas com tons esverdeados, aquele alívio de ar puro, nós levando a sentir o que os leões sentem.

Essa e outra característica interessante no traço de Niko Henrichon, que em alguns momentos pode parecer, na minha visão leiga, mal finalizada, mas mesmo assim é  muito expressiva.

Conseguimos identificar cada personagem dentro da história, e a expressão fácil, mesmo em feras como leões, macacos, servos, ursos e pássaros, é tão emocional, é possível entender, raiva, medo, e felicidade naqueles animais.



Brian K. Vaughan faz um épico em Os Leões de Bagdá 


Na história escrita por Vaughan, vemos os leões planejarem sua liberdade, onde o acaso (e o caos da guerra) providenciou um caminho.

Os 4 leões, percorrem uma cidade devastada, abandonada pelos humanos que acaba se tornando a savana quase selvagem para aqueles animais.

Lemos e entendemos as preocupações, os desejos e as angústias deles.

Brian K. Vaughan conta uma história de descoberta, sobrevivência e liberdade, com a habilidade que já é conhecida.


Leões de Bagdá, pintura e poema para a Liberdade


Esses dois artistas nos levam por cada página, como uma pintura e um poema selvagem, rumo ao horizonte, a liberdade.

Assim como o início da história, temos os fatos, e o desenvolvimento são apenas suposição literárias e poéticas, no encerramento desta aventura tudo nos é mostrado. 

A realidade como é, e não como gostaríamos que fosse.

Mas aqui não vou dar mais Spoilers, se te bateu a curiosidade sobre a HQ aconselho que vá ler, pois essa Leões de Bagdá é um daqueles Gibis que justificam as Histórias em Quadrinhos serem chamadas de 9° Arte.







domingo, 22 de maio de 2022

Lançamento de "Um Lugar do Caralho" HQ ambientada nas ruas de Santa Maria

 

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UM LUGAR DO CARALHO, DE THIAGO KRENING, É A PRIMEIRA PUBLICAÇÃO DA EDITORA HIPOTÉTICA 


Depois de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo, a editora hipotética lança a novela gráfica Um lugar do caralho, do designer e ilustrador Thiago Krening, nascido em Santa Maria (RS) em 1986.


Um Lugar do Caralho é ambientada nas ruas de Santa Maria e principalmente na lendária Boate do DCE 

Ambientada nas ruas de Santa Maria e principalmente na lendária Boate do DCE – que marcou a vida de gerações de jovens desde os anos 1970 até o seu encerramento nos anos 2010 –, a HQ acompanha os estudantes universitários Mica, Carlo, Daniel e Lia no início dos anos 2000 em algumas noites de sexta-feira, quando o grupo de amigos sai para se divertir e compartilhar experiências e dilemas da transição para a vida adulta, sempre ao som de uma boa trilha sonora.


 Uma história com um som legal, com gente legal e cerveja barata, como diz a letra da música “Um lugar do caralho”, de Flávio Basso, o Júpiter Maçã, que empresta o título para esta história sobre amizades, descobertas e paixões.



Com 128 páginas impressas em papel pólen, no formato de 17 x 24 cm e com capa dura, a novela gráfica é a primeira publicação da editora hipotética, iniciativa criada a partir da galeria hipotética, espaço dedicado às artes gráficas em Porto Alegre (RS) de 2015 a 2020. O valor de venda da HQ é de R$ 59,90, e ela pode ser adquirida no endereço eletrônico loja.hipotetica.com.br.


Sobre o autor de "Um Lugar Do Caralho"

Thiago Krening (Santa Maria, 1986) é graduado em Desenho Industrial pela UFSM, especialista em Cinema pela UFN e mestre em Design pela UFRGS.

 Já trabalhou com ilustrações editoriais, artes para games, animações e design gráfico para clientes nacionais e internacionais. Publica histórias em quadrinhos de forma independente desde 2015.

 Em 2018 publicou o primeiro quadrinho por uma editora, Abandonados pelos deuses: Sigrid, e ilustrou a adaptação para livro infantil das tirinhas Sofia e Otto, criadas por Pedro Leite. Em 2020, publicou Caçadora de Fãs: Uma Aventura Acadêmica, com roteiro de Fabio Mesmo, baseado na dissertação de mestrado de Larissa Becko.


Instagram: @thiagokrening



Dados da edição:

Um lugar do caralho, de Thiago Krening

128 páginas

Formato: 17 x 24 cm

Impresso em papel pólen 90g/m2

Capa dura


Onde comprar:

Disponível para compra em: loja.hipotetica.com.br

Valor: R$ 59,90

Mais informações:

(51) 99933-1781 ou contato@hipotetica.com.br / instagram @galeriahipotetica e @thiagokrening