sábado, 14 de maio de 2022

A Vida e a História de Madam C.J. Walker

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Texto do camarada, Jesus, nick Etrigunn lá do Wasd Space 

A Vida e a História de Madam C.J. Walker
Self Made: Inspired by the Life of Madam C.J. Walker
2020
191 min / 4 episodios

Madam C.J. Walker conta historia real inspiradora




Madam C.J. Walker (Octavia Spencer), a primeira mulher a ficar milionária por conta própria nos Estados Unidos, segundo o Guinness Book. 

A cada episódio, acompanhamos como a madame saiu do trabalho de lavadeira até fundar a maior linha de produtos de beleza para mulheres negras da década de 20.

Estressada com seu casamento corrosivo, Sarah Breedlove (nome de nascença) compra um produto milagroso para seus cabelos.

Produto esse que é vendido na sua porta por aquela que se tornaria sua maior rival. 

Sim, a série fala mais do trajeto empresarial dela. Por sinal, para quem gosta de histórias de empreendedorismo, é um prato cheio. Porém, a qualidade mesma está nos pontos pessoais da vida de Sarah.


Os problemas raciais de terras americanas no início do século ficam um pouco escondidos na trama.
Quando vão em um cinema que tem uma placa escrita “somente negros”. Quando citam que a polícia pode aparecer e prender a madame em um evento de sua marca e por aí vai. 

Somente no final da série vemos um acontecimento realista o suficiente relativo as questões raciais. 

No mais, vemos uma mulher negra
tentando vencer o machismo. Tentando vencer a concorrencia. Se adaptando a uma sociedade com brancos no poder econômico.


Ainda assim, o que aparece é uma boa relação direta entre as raças. Porém, até mesmo uma cena em que, o presidente da associação de empresários negros que é branco, aponta uma pistola para o marido da dela é suprimida. Essa situação é
relatada verbalmente.

Em todos os pontos de virada de seus negócio, brancos são peças chave. Aí sim fica
subentendido a dependência racial para o crescimento nos negócios. 

Ela se adapta a esse mundo. Sendo uma história verídica, se isso aconteceu dessa forma, ok. 

O problema é que se trata de arte. Arte tem que provocar o seu observador. Por que não de uma forma política inerente aos dias atuais? Respeito ao biografado? Talvez. 

Me pareceu um pouco de receio.

É uma história importante, real, sobre como podemos achar caminhos no meio de dificuldades
extremas.
NOTA: 8… faltou afronta a uma sociedade que continua doente.



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