(Des)encanto de Simpsons ao Futurama

A série original da Netflix, criada pela mesma mente brilhante e perturbada que criou os amarelos e mais conhecidos personagem dos desenhos, os Simpsons, temos (Des)encanto -Disenchantment.

Desenho com um cenário medieval, ao estilo jogo dos tronos, com personagens curiosos, uma trama até então simples, que aos poucos se desenrola e se complica mais, se revelando o mundo onde se passa a história, e as relações dos personagens começam a se mostrar, e os backgrounds se completam.
Vamos começar falando dos personagens, que no início são, na minha visão, personagem estereotipados mas que perdem o esteriótipo, mas que não ficam só nisso, ganhando durante a temporada, mais detalhes, sempre mantendo o humor característico do Matt Groening.
Se prepare, até agora nada, mas vem spoilers aí.

A princesa Rebelde e Alcoólatra

Tiabeanie Mariabeanie De La Rochambeaux Drunkowitz, essa é Bean, princesa, bêbada, que não tem o afeto do pai e por isso acaba se envolvendo em varias encrencas (gíria sessão da tarde).
Ela é o fio condutor da história, já que os acontecimentos iniciais são causados por ela, vemos isso se explicar no desenrolar da história, e tudo se mostra sendo ela a peça chave de tudo.

O Não Elfo Feliz

Esse tem o melhor nome, ele é um elfo, veio da terra dos elfos na floresta dos elfos, seu nome é Elfo.
Vindo de uma vila encantado, escondida no meio da floresta por magia e habitada por elfos fofinhos, felizes e encantadores, que passam os dias a cantarolar e produzir doces.
Ele é um tipico elfo "bonitinho", mas não se engane, quando é necessário ele é bem bad ass e sabe partir pra porrada quase em estilo Berserker.
O Elfo cansou disso tudo e resolve sair pelo mundo e se descobrir.
Ele encontra uma princesa e um gato falante e lá no final da temporada descobre que não é um elfo puro .
E ainda tem o desfecho da história dele, que vai ter que assistir pra saber (game of thrones).

O Gato Falante do Demônio

Ele se chama Luci, o demônio pessoal de Bean, muitas vezes confundido com um gato, que foi dado de presente de casamento pra ela por um casal de feiticeiros, que não deixam claros seus interesses, a não ser a ideia de influenciar negativamente a princesa, coisa que o gato faz muito bem. Ma s como sempre temos uma quebra de estereótipo, ele tem seus momentos de bom garoto e coração mole, até se afeiçoando a Bean.

O Rei Tirano Apaixonado

Rei Zøg (Zog), um soberano babaca, impiedoso, que não tem tempo para sua filha problemática, a não ser critica-lá.
Mas a história se revela outra, sendo que ele se prende em uma busca irracional atrás do elixir da vida e durante a história, vemos que seus interesses egoístas se transformarem em algo altruísta.

A Rainha Vingativa Traidora

Temos uma rainha, a Oona, o segundo casamento do rei Zøg, que lhe deu Derek, o segundo filho, que é nada mais do que um ser, réptil, meio salamandra, e tal, com todos os seus trejeitos, sibila a língua, rasteja e mais.
Parece mais um personagem secundário, mas tem seu papel na trama, não como chave, mas serve pra criar uma distração sobre os reais acontecimentos.

Os Mestres que Puxam as Cordas

Vemos um casal de "bruxos" que presenteia Bean com Luci, com um intuito obscuro.
Bruxério, o bruxo/alquimista/médico do reino, incompetente e sem confiança nenhuma no próprio trabalho.
Ovaldo conselheiro/primeiro ministro de 3 olhos do rei, conspirador e amante do Bruxério.

Os súditos Obedientes e mais da Realeza

Temos personagem a rodo, com seus históricos e perfis, típico de Groening.
O exorcista o Grande Jo, que perde o mesmo braço duas vezes, os príncipes Guysbert e Merkimer um morre escrotamente e o outro vira porco.
O cavaleiro, corajoso e caolho, Pendergast e a fada "Sininho", uma fada prostituta.

Temos também o mapa desse mundo, que não foi mostrado muito dele, mas temos a Terra dos Sonhos onde se passa maior parte da história.

Tem também o reino de Dankmire de onde vem a segunda esposa do rei , Oona, onde vivi aquele povo que é uma mistura de réptil e anfíbio.

Sem esquecer da terra mágica e escondida dos elfos, Floresta dos Elfos, cheia de doces, sorrisos e cantorias.
Mas passamos brevemente por outros lugares, como o vulcão Monte do buraco quente , A Ilha das Sereias, terra das sereias(dã), o deserto, com a Cidade Perdida de Cremorrah, onde os heróis encontram a peça chave pra a "vida eterna".

A história é repleta de referências visuais e auditivas, tem até uma "quebra da quarta parede", que é uma boa tirada.

Passando pela própria obra do Matt Groening como por outras diversas produções (Game of Thrones e Senhor dos Anéis por exemplo).
Uma temporada curta, com 10 episódios, não é uma obra prima, mas a história é redondinha e o final deixa um bom gancho para a próxima temporada.

Muito fácil de maratonar.
E aí, assistiu? Gostou? Ficou curioso? Comenta aí...

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